“A Culpa Era da CEDAE, Depois da Chuva… Agora do Waze?”
Depois de anos desviando da buraqueira e das desculpas, eis que surge uma luz no fim do asfalto (ou seria no fundo do buraco?): o prefeito Paulo Sérgio — aquele que some da prefeitura mais rápido que buraco aparece, sempre com a famosa ‘licença mágica’ que só ele entende — resolveu aparecer e homologou um pregão de quase R$ 1 milhão de reais para comprar asfalto. Isso mesmo: agora vai!
Claro, só agora que o DER — Governo do Estado — começou a fazer a parte mais crítica e visível da cidade, é que a prefeitura correu pra “fazer bonito” nos bairros. Afinal, o que seria do prefeito sem a obra dos outros para posar de trabalhador?
A cereja do bolo? O Pregão nº 072/2024 é uma verdadeira obra-prima da engenharia do improviso. O edital dizia que a empresa vencedora teria que estar a, no máximo, 80 km de distância, porque, veja bem, a prefeitura é quem vai buscar o material com os próprios veículos. Mas… adivinhe só? A empresa escolhida fica um pouco além desse limite. Quem nunca deu aquela “esticadinha básica” nos critérios de um edital, não é mesmo?
Agora que o asfalto (mesmo com GPS desregulado) vai chegar, a desculpa da falta de material caiu por terra. A CEDAE já não serve mais como bode expiatório. O DER está fazendo o trabalho pesado. E o prefeito, pressionado, decidiu agir como se estivesse resolvendo tudo — quando na verdade só está correndo atrás do prejuízo.
Fica a dúvida: quando os buracos voltarem (porque eles sempre voltam), a culpa será de quem? Do clima? Das estrelas? Ou, quem sabe, da população por andar nas ruas?
A verdade é que, em Bom Jesus, a gestão se resume a correr atrás de tapa-buraco com edital esticado no elástico da conveniência, sumir nos momentos difíceis e aparecer para cortar fitinha em obra dos outros.
Que fique o recado: asfalto agora tem. O que falta é gestão.
Fonte: Portal da Transparência / fotos: Redes Sociais



Publicar comentário