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Sem Fiscalização, Com Risco: Bicicletas Elétricas Transformam a Pracinha da Bíblia em Ameaça

Sem Fiscalização, Com Risco: Bicicletas Elétricas Transformam a Pracinha da Bíblia em Ameaça

Passear com crianças na Pracinha da Bíblia virou esporte radical. Não basta levar bola, carrinho ou bicicleta infantil — agora é preciso ter reflexo de piloto de Fórmula 1 e olhos nas costas. O motivo? A farra das bicicletas elétricas, que tomaram conta do espaço como se a praça fosse um verdadeiro autódromo.

Virou uma verdadeira maratona para mães e pais conseguirem passear tranquilamente com seus filhos. Os idosos, por sua vez, já não caminham livremente: se ajustam entre os cantos, buscando proteção nas grades ou nos canteiros, numa tentativa de escapar das bicicletas que cortam a praça em alta velocidade.

São vários jovens andando em cima da praça, apostando corrida, fazendo manobras e disputando espaço com crianças pequenas e idosos. Tudo isso sem qualquer tipo de fiscalização efetiva. Antes, o problema era “apenas” com bicicletas comuns — que já passavam em velocidade apavorante, algumas empinando. Hoje, a situação piorou: agora tem motor.

Este blog já recebeu inúmeros relatos de idosos e mães, que não sabem mais o que fazer diante da baderna que se instalou na Pracinha da Bíblia. A sensação é de abandono. A praça, que deveria ser um espaço de lazer, convivência e segurança, virou território sem regra.

Com a atual falta de fiscalização mais rígida por parte da Secretaria de Segurança, fica a pergunta: qual será o próximo passo? Do jeito que está, não será surpresa se, em breve, tivermos torneio de ciclomotores em cima da praça — e, se bobear, até patrocinado pelo governo. Porque, até agora, o que se vê é liberdade total para quem desrespeita o espaço público.

A solução não é nenhum mistério. O secretário de Segurança poderia, muito bem, deslocar alguns “Vigias RPAs” para fazer a vigilância na Pracinha da Bíblia. Não falta presença da Guarda — inclusive, este blog já presenciou diversas vezes o carro passando em ronda e ficando por um período na praça. O problema é que ronda rápida não resolve baderna instalada.

Fica aqui uma sugestão simples e objetiva: por que não manter a Guarda parada nos horários de pico, entre 17h e 22h, de forma permanente? Fazer fiscalização ostensiva, de lado a lado da praça, caminhando, observando, orientando e, quando necessário, coibindo esse tipo de situação.

Presença fixa educa.
Orientação evita acidente.
Fiscalização previne tragédia.

Enquanto isso não acontece, crianças seguem correndo riscos, idosos seguem se escondendo, e a Pracinha da Bíblia segue sendo tudo — menos um espaço seguro para quem realmente precisa dela.

Fonte: WhatsApp

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