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“Centro Comercial de Bom Jesus: Um Retrato Irônico da (Falta de) Administração Pública”

“Centro Comercial de Bom Jesus: Um Retrato Irônico da (Falta de) Administração Pública”

Ah, as ruas do centro comercial de Bom Jesus! A Rua Tenente José Teixeira, a Rua da Rodoviária e a Abreu Lima compõem o verdadeiro “palco” do descaso público. Se fosse um filme, talvez pudesse se chamar: “As Ruas Onde Tudo Pode Acontecer (e Nada de Bom).”

Os comerciantes estão à beira de um colapso nervoso. Não bastassem os desafios cotidianos de gerir um negócio, eles agora precisam ser também faxineiros de áreas públicas. Isso mesmo, senhores e senhoras: muitos lojistas chegam ao trabalho uma hora mais cedo apenas para lavar suas portas, perfumadas pelo aroma nada glamoroso de urina. Nada como começar o dia com uma mangueira na mão e um sorriso forçado no rosto!

E não para por aí. Mulheres e idosos enfrentam abordagens indevidas e, por vezes, agressivas de pessoas em situação de rua. Palavrões, rispidez e intimidação se tornaram o “novo normal” para quem passa pela região. Uma idosa chegou a cair ao tentar escapar de uma abordagem. O resultado? Insegurança total e um clima de medo constante.

A Maquiagem Que Não Engana Mais

A administração pública local parece focada em maquiar os problemas em vez de resolvê-los. Pintam faixas de pedestres que desaparecem mais rápido do que podem dizer “descaso”. Nas redes sociais, é tudo lindo e organizado. Na vida real? É a poeira subindo e o comércio descendo ladeira abaixo.

Que tal pensar em um esquema de segurança permanente para proteger comerciantes e consumidores? Uma presença constante da Guarda Municipal não seria apenas um alívio para o comércio, mas também um gesto de respeito com quem faz a economia girar. Medidas assim podem transformar a sensação de insegurança em confiança e melhorar a experiência de quem frequenta regiões como a Rua Tenente José Teixeira, a Rua da Rodoviária e a Abreu Lima.

Saudades do Passado

Alguém lembra do senhor Paulo e sua equipe? Às quatro da manhã, lá estavam eles, com caminhões-pipa e carrinhos, deixando o centro da cidade impecável. Era poeira indo embora, e não subindo. Hoje, temos um “cenário apocalíptico” que desanima até o mais otimista dos consumidores.

O Recado Está Dado

O poder público precisa acordar para a realidade. Esqueçam a maquiagem e partam direto para soluções concretas: guardas permanentes, apoio ao comércio e programas reais de assistência social. Chega de promessas vazias. O povo, que é o verdadeiro motor da economia, merece respeito.

Enquanto isso, ficamos com a poeira, o cheiro de urina e as redes sociais cor-de-rosa. Parafraseando os comerciantes: “Indignação é pouco para descrever o sentimento de quem carrega a arrecadação do município nas costas.”

Aí está, senhores gestores. A pergunta que não quer calar: quando é que vocês vão realmente aparecer para trabalhar?

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