Onde Estão As Prioridades? O Descanso Do Governo E O Sofrimento Das Crianças
Na última semana, mais uma cena lamentável se desenrolou no palco da educação pública. Várias mães relataram ao nosso blog o verdadeiro caos que está sendo a organização escolar. Na semana passada toda, as crianças foram liberadas às 11h30 da manhã, pegando muitos pais desprevenidos. Para esta semana, os avisos de “fiquem de sobreaviso” já começaram a circular. Mas quem consegue trabalhar com tranquilidade sabendo que, a qualquer momento, pode precisar buscar os filhos na escola?
É a realidade de mães e pais trabalhadores, que precisam cumprir seus horários, mas vivem com a constante incerteza de onde deixar seus filhos. Afinal, nem todos têm a sorte de contar com uma rede de apoio. O que está sendo feito para garantir que a educação não se transforme em um campo de improviso?
Infraestrutura Deplorável
E não para por aí. Além da falta de compromisso com a organização escolar, surgem relatos de infraestrutura precária. Salas sem ar-condicionado, ventiladores velhos que mais parecem uma ameaça — em uma ocasião recente, um ventilador chegou a cair em cima de um aluno. Onde está a dignidade para nossas crianças? Como podemos esperar que elas aprendam em condições tão desumanas?
A Prioridade É Outra
Enquanto isso, os representantes do governo parecem viver em outro mundo. É o “país do churrasco e da música sertaneja”, como muitos ironizam. A turma do “Eu quero tchu, eu quero tchá” parece alheia às necessidades mais básicas da população. Nossas crianças são tratadas com descaso enquanto a festa do poder segue inabalável.
E o Futuro?
Como queremos construir um futuro melhor se não somos capazes de garantir uma educação de qualidade no presente? É preciso lembrar que cada ano perdido na educação equivale a uma geração menos preparada para os desafios do mundo. Será que é esse o legado que queremos deixar?
Cidadãos, mães, pais e professores: é hora de cobrar respostas e atitudes. Nossa educação merece mais. Nossas crianças merecem mais. Nossas crianças merecem mais.




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