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Cotas ou Comédia? Camila com C e Kamila com K na Mira da Justiça Eleitoral

Cotas ou Comédia? Camila com C e Kamila com K na Mira da Justiça Eleitoral

Se você acha que a Justiça Eleitoral brasileira é apenas um órgão burocrático, Nilópolis está aqui para provar que também pode ser o palco de grandes dramas políticos. A bola da vez? Uma sentença da 201ª Zona Eleitoral declarando nulos os votos recebidos pela Federação PSOL/Rede, com base na suposta candidatura fictícia de Camila Soares (Rede). Detalhe: a moça teve um único voto. Isso mesmo, UM voto – provavelmente o dela. Se for confirmado por instâncias superiores, o vereador Jorjão (Rede) perde o mandato e o quociente eleitoral vai precisar de um bom remendo.

Agora, meus caros leitores, vamos à reflexão que todos esperam: esse nome Camila não lembra algo? Ou melhor, alguém? Aqui em Bom Jesus, temos um caso tão parecido que até parece piada pronta. A diferença? Nossa “candidata” atende por Kamila – com K, porque classe se escreve com estilo.

A Justiça Eleitoral, ao que parece, anda implacável com fraudes à cota de gênero. Mas será que a sentença para a Kamila vai seguir o mesmo roteiro da Camila? Ou a diferença de grafia também muda o desfecho? Aí está o suspense que promete prender até o mais desinteressado dos eleitores.

Enquanto isso, em Nilópolis, o MDB – sim, o partido que parece ter mais vidas que um gato – foi quem entrou com a ação contra o PSOL/Rede. Além de tornar Camila Soares inelegível por oito anos, o juiz ainda cravou que os votos recebidos pela federação não valem nada. Mas calma, ainda cabe recurso. Porque, é claro, a justiça no Brasil gosta de prolongar o drama.

Enquanto isso, os vereadores Pedro Renato e Fabrício Cadei seguem firmes e fortes. Pedro Renato, em especial, merece destaque como o fiel escudeiro do governo municipal, movido às emendas turísticas do Deputado Turista Golveia. Convenhamos: por uma alma, o preço anda bem baixo, não? E olha que a ação contra os parlamentares partiu de um candidato do PL, o partido do prefeito. Alguém ainda acha que política local não tem suas reviravoltas?

No fim das contas, o que importa é isso: a política virou o palco de uma batalha onde o C e o K podem definir mais do que vocês imaginam. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa trama, mas já fica a pergunta no ar: será que a Kamila também vai acabar com oito anos de inelegibilidade? Ou é tudo uma questão de região e sotaque?

Fonte: Tempo Real / TSE-PJE

1-4-1024x487 Cotas ou Comédia? Camila com C e Kamila com K na Mira da Justiça Eleitoral
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