A Farra do Combustível: O Toyota Etios e o Mistério do Tanque Sem Fundo

O espetáculo do desperdício público ganha novos capítulos em Bom Jesus do Itabapoana. Desta vez, o protagonista é o Toyota Etios, placa RIO5B53, oficialmente alocado na Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil, mas, curiosamente, abastecido pela Secretaria de Saúde. Se achávamos que já tínhamos visto de tudo, prepare-se para rir (ou chorar): as planilhas de abastecimento desse veículo são dignas de uma saga de ficção científica.

Tanque ou Caminhão Pipa?

No dia 28 , entre 09h26 e 09h38, o Etios “consumiu” nada menos que 07 abastecimentos consecutivos, totalizando R$ 2.185,29 (dois mil, cento e oitenta e cinco reais e vinte e nove centavos). Já em 18 de outubro, a façanha foi ainda maior: em apenas sete minutos (12h01 a 12h08), dez abastecimentos, somando R$ 2.299,50 (dois mil, duzentos e noventa e nove reais e cinquenta centavos).

A proeza não para por aí. Ao longo dos meses, o padrão de consumo sugere que o Etios abastece, em média, R$ 2.000,00 (dois mil reais) em menos de 10 minutos. Algo completamente surreal, que levanta muitas questões.

Investigar é Preciso

Enquanto falta dipirona nas farmácias públicas e os moradores enfrentam desafios no atendimento básico de saúde, o dinheiro público literalmente escorre pelo ralo… em forma de combustível. Será que alguém se dará ao trabalho de explicar como um único veículo consome tanto?

Não é Só o Etios

Ah, mas a história não acaba aqui! Outros veículos também estão na nossa mira. Há listas de carros que estão parados, presos em uma espécie de manutenção eterna, e até veículos desaparecidos. Um exemplo é a Fiat Toro perdida na enchente – até hoje sem explicação do seguro.

O Blog Aguarda Respostas

O Blog Wisley Fernandes segue à disposição das Secretarias de Saúde e Segurança Pública para esclarecer se esses dados não refletem a realidade. Afinal, em tempos de crise, transparência é o mínimo que o cidadão espera.

Enquanto isso, o povo segue pagando a conta, sem saber se está financiando um tanque infinito ou uma gestão sem rumo.