Bom Jesus e a Matemática da Gestão: Multiplicando Problemas e Dividindo Recursos

Gentil leitor(a), tudo bem?

Ao longo das últimas semanas, este humilde blog tem sido palco de um verdadeiro festival de solicitações. Entre as mensagens que recebemos, destacam-se as seguintes perólas: denúncias, pedidos de solução para problemas urbanos e até cobranças de fiscalização. Entre os temas, a falta de remédios, a lendária cesta básica do Café Pilão e a limpeza pública, ou melhor, sua ausência crônica.

Porém, caro leitor(a), devo informá-lo(a) que este blog, como um bom agricultor, esteve ocupado fazendo uma minuciosa colheita de informações e documentos. Afinal, para trazer o que há de melhor (ou pior) à luz, é preciso cavar fundo. E acredite: o que encontramos promete.

Comecemos pela licitação de modestos R$ 23 milhões em remédios. O maior lote foi vencido por uma empresa que desperta curiosidade pelos preços, pelos endereços — que parecem saídos de uma novela — e pelas entregas que, segundo dizem, ainda não aconteceram. Continuemos com a prestação de contas do programa Somando Forças, que, ao que tudo indica, foi mais “somando desforras”. Prepare-se para se revoltar com serviços que tiveram um custo digno de Oscar.

E não paramos por aí. Você sabia que já foram gastos quase R$ 400 mil em diárias de viagem em 4 meses e uma boa parte foi para cursos, palestras e eventos? E enquanto isso, aqui, viajamos no tempo — direto para um cenário onde faltam soluções básicas. Mas há mais! Alguém disse “material de construção”? Pois bem, já beira R$ 1 milhão e ainda temos a informação do Calote de R$ 100 mil a um pequeno empresário. Já que a administração até comprando em nome de terceiros esta.

Ah, e para não deixar de lado o toque de sofisticação, vamos falar dos banners. Esses modestos exemplares de 1,20 x 1,80 metros custam a bagatela de R$ 3,60 por unidade. Quem diria que impressão em grande formato poderia sair tão em conta, não é mesmo?

Por isso, peço que fiquem tranquilos. Estamos retornando com a corda toda e, em breve, traremos mais informações que prometem abalar as estruturas — ou pelo menos deveriam. Continuem denunciando, pois este blog segue firme em sua missão de checar os fatos e, claro, denunciar o que merece ser denunciado.