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Do Brilho ao Desmonte: Como a Prefeitura Desafinou o Festival de Rosal

Do Brilho ao Desmonte: Como a Prefeitura Desafinou o Festival de Rosal

Este blog recebeu relatos tristes sobre o que virou um dos maiores festivais de chorinho do estado. O tradicional Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal, que há anos atrai turistas de vários lugares e fomenta o turismo de Bom Jesus do Itabapoana, parece ter sofrido, em 2025, o maior desmantelamento de sua história.

Foram dois dias de evento que deixaram claro: a cultura e o turismo não são prioridade do governo Paulo Sérgio.

A começar pela estrutura: uma tenda galpão menor que todas as anteriores — até a altura chamava atenção pela simplicidade. O palco auxiliar, marca dos grandes festivais, simplesmente não existiu. As cadeiras de plástico destoaram do brilho e da sofisticação de edições passadas. E, para piorar, até o tradicional portal de entrada desapareceu.

Os banners espalhados que davam identidade ao festival? Sumiram. Restou apenas uma lona de 3×2 metros, considerada por muitos como “uma vergonha” para um evento dessa importância.

Apesar de toda essa precariedade, o que apareceu foi uma conta de R$ 105.000,00 (cento e cinco mil reais) em estrutura, sonorização e iluminação. Mas a pergunta que ecoa entre a população é: onde?

  • Se o som foi simples;
  • Se a tenda não chegou nem até a escadaria da praça;
  • Se o palco não passou de um tablado improvisado debaixo da lona.

Além disso, comerciantes relataram prejuízos. Muitos afirmam que não conseguiram sequer pagar o aluguel das casas usadas para trabalhar durante os dias do festival.

A frustração é geral: a população que sempre se orgulhou do Festival de Chorinho e Sanfona agora se depara com um cenário de abandono cultural. Enquanto isso, a prefeitura apresenta contas exorbitantes e deixa a sensação de que a festa perdeu o brilho que a transformava em referência estadual.

Fonte: Portal da Transparência

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