Engenheiros Florestais Criticam Nomeação de Filha do Deputado Thiago Rangel — e o Enredo É Mais Absurdo do Que Parece
Nem o ClimaTempo conseguiu prever a frente quente que se formou no Palácio Guanabara. Engenheiros florestais estão soltando fumaça com a nomeação da filha do deputado Thiago Rangel para um cargo estratégico na Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro.
O enredo é digno de uma série com nome tipo “Os Aliados do Palácio”. Segundo fontes próximas (e as palmeiras imperiais fofoqueiras do Guanabara), o governador Cláudio Castro anda empenhado em fazer Bernardo Rossi deputado federal. E, para isso, o time de confiança já está montado: Uruan Andrade, secretário de Obras, e Cel. Menezes, secretário de Polícia Militar — dois nomes que, junto com Rossi, têm voado mais nas aeronaves do Estado do que as próprias equipes do Corpo de Bombeiros, da Saúde e da Polícia.
As redes sociais não mentem — e os radares também não. Nos últimos meses, os três já sobrevoaram mais o Noroeste Fluminense do que nuvem de frente fria. Aliás, num desses voos recentes, tiveram que pousar num campinho improvisado e seguir de carro até o Rio. O clima não ajudou. O político, muito menos.
🌊 A Rota do Rio Itabapoana e a Nova Dobradinha
Enquanto isso, o secretário de Meio Ambiente resolveu fazer “visitas técnicas” ao Noroeste — justo na região onde Thiago Rangel anda plantando novas raízes com prefeitos aliados.
Dois municípios chamam atenção nessa movimentação: Bom Jesus do Itabapoana e São Francisco de Itabapoana, agora unidos pela rota do Rio Itabapoana e pela articulação Rangel-Rossi.
A dobradinha política promete mais do que novela de época: ponte, calçada nova, uma quadra de beach tennis (claro, pra empregar uns amigos) e até asfalto em 86 ruas que já estão pavimentadas. Um verdadeiro milagre da engenharia pública!
Em São Francisco, há quem diga que já começou o surto coletivo. E em Cardoso Moreira, o clima é de disputa de território — o secretário de Obras estaria se aproximando de um grupo “reservado” de outro deputado poderoso.
🌿 Experiência Verde, Só no Nome
A APEFERJ — Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Estado do Rio — publicou uma nota dura, criticando o que chamou de “falta de experiência técnica comprovada” da nova subsecretária. Segundo a entidade, a nomeação “coloca em risco a eficácia das políticas públicas e a proteção do patrimônio natural fluminense”.
Traduzindo: colocaram alguém que não sabe distinguir um ipê de um coqueiro para cuidar do meio ambiente do estado inteiro.
E o mais curioso? Thamires, a nomeada, concluiu o Ensino Médio em 2024 e jamais integrou qualquer comissão de meio ambiente.
Mas, como diz o ditado político moderno: currículo é detalhe — o que vale é o sobrenome.
🎭 Política Ambiental ou Ambientalmente Política?
Pelo andar das palmeiras imperiais, essa história ainda vai render sombra e confusão.
A nomeação de Thamires e as manobras no Noroeste mostram que o meio ambiente fluminense virou palco de acordos políticos, não de políticas ambientais.
E, pelo visto, até 2026 ainda tem muito solo fértil pra plantar cargos, regar alianças e colher votos.
Enquanto isso, o verde que o povo vê mesmo é só o do mato crescendo nas beiras das estradas.
E pode anotar aí: em breve, traremos os “voos da alegria” que têm dominado o céu fluminense — um verdadeiro festival aéreo de interesses e articulações.







 
								


 
                                     
                                     
                                     
                                     
                                     
                                     
                                     
                                     
                                     
                                    
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