Enquanto o Comércio Sofre com a Insegurança do Centro, a Secretaria de Segurança Aluga Imóvel de R$ 97.500,00 — Porque Prioridade é Isso Aí Mesmo

Se você achou que a fase dos aluguelzinhos mágicos da Prefeitura de Bom Jesus já tinha chegado ao fim… prepare-se para mais um capítulo dessa novela sem fim.
Enquanto o comércio local tenta sobreviver em meio ao medo, à falta de presença da guarda e à insegurança crescente no centro da cidade, a Secretaria de Ordem Pública decidiu inovar: alugou mais um imóvel, desta vez com empenho prévio de R$ 97.500,00. Isso mesmo: quase cem mil reais só para iniciar a brincadeira.

O imóvel da vez fica na Rua Adalgiza de Castro Pinto, nº 29, Jardim Valéria, onde agora vai funcionar a Coordenadoria de Mobilidade Urbana. Uma mobilidade tão eficiente que mobiliza — adivinha — o dinheiro do contribuinte, sempre ele.

Parece piada, mas não é: a quantidade de imóveis alugados pela Prefeitura já daria para fundar um novo bairro chamado Condomínio Público “Alugue e Pague”. E não para por aí:
A pasta segue colecionando contratações de vigias com escalas e horários tão malucas que nem manual de instrução daria jeito. E em breve vem matéria completa, porque vários desses vigias são vistos trabalhando em outras atividades, como se estivéssemos vivendo uma realidade paralela onde o contracheque é onipresente, mas o servidor não.

E falando em contracheque… surgem na secretaria funcionários com salários de outro planeta, números que fariam qualquer trabalhador comum repensar a própria profissão – ou a própria paciência.

Mas vamos às prioridades:
Enquanto mais um aluguel entra na conta, lá no PSF dos 100 mil em blindex, o cenário é o mesmo: quase um mês sem vigia, tudo abandonado, exposto, esquecido. Mas aluguel novo? Isso tem prioridade máxima. Tem até fila preferencial.

Para completar o “combo da eficiência pública”, tivemos a mais recente viagem com empresários, incluindo um dos maiores detentores de contratos da pasta. Teve sorriso, pose e foto oficial. Uma sintonia tão grande que dá até para sentir o cheiro de parceria — mas, claro, sempre às custas do contribuinte.

Enquanto isso, a população segue tentando entender se existe algum resquício de responsabilidade na atual gestão.
Spoiler: continua difícil de enxergar.

Redação . Fonte: Portal da Transparência