Espírito Santo lança alerta em celular para proteger mulheres: agressor monitorado em tempo real
O Governo do Espírito Santo deu um passo importante no enfrentamento à violência doméstica com o lançamento do Programa Mulher Segura, uma iniciativa tecnológica que promete salvar vidas ao permitir que vítimas sejam alertadas pelo celular sempre que seus agressores se aproximarem.
A ação prevê o monitoramento dos acusados por meio de tornozeleiras eletrônicas integradas a um sistema de aviso imediato. Quando o agressor entra em áreas proibidas, a vítima recebe automaticamente uma notificação no celular, com a localização em tempo real, ampliando a proteção e facilitando a resposta policial.
📡 Tecnologia a favor da segurança das mulheres
O Estado adquiriu 200 conjuntos de tornozeleiras e celulares para iniciar o projeto. A implementação começa pela Região Metropolitana, com prioridade para Vitória, onde três mulheres já foram beneficiadas. Em seguida, o programa será ampliado para Serra, Cariacica, Vila Velha, Viana e Guarapari, chegando depois aos municípios do interior — a depender da disponibilidade de sinal de GPS e telefonia.
🗣️ “Precisamos avançar ainda mais”, diz Casagrande
O governador Renato Casagrande (PSB) destacou a importância da iniciativa para reduzir a violência contra a mulher:
“A gente está reduzindo o feminicídio, (…) mas temos necessidade de avançar e, com o programa, esperamos alcançar mais resultados daqui para a frente.”
Somente este ano, o Espírito Santo já registrou 29 feminicídios, reforçando a urgência de medidas preventivas mais robustas.
🚨 Como funcionam os alertas?
O sistema opera com dois níveis de proteção:
- ⚠️ Nível Amarelo (Advertência):
Quando o agressor entra no perímetro de segurança — que corresponde ao dobro da zona de exclusão — a central de monitoramento é avisada. - 🔴 Nível Vermelho (Emergência):
A tornozeleira vibra, a vítima recebe mensagem imediata com a localização do agressor e a Polícia Militar é acionada para intervenção rápida.
A expectativa é que o Programa Mulher Segura se torne uma ferramenta decisiva na prevenção de agressões e feminicídios, oferecendo às vítimas mais autonomia, agilidade e segurança.
Matéria: Redação – Fonte: Sudeste Agora



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