Caminhoneiros Protestam Contra Decisão do Prefeito Wladimir Garotinho em Campos dos Goytacazes
Na manhã desta quarta-feira (4), um grupo de caminhoneiros mobilizou-se em protesto contra a recente decisão da Prefeitura de Campos dos Goytacazes, que proibiu a circulação de carretas com mais de quatro eixos nas vias urbanas do município. A medida, que entrou em vigor nesta semana, está causando transtornos significativos para trabalhadores da categoria.
Os profissionais, muitos deles residentes na própria cidade, estão sendo obrigados a aguardar às margens da BR-101, nas proximidades do Shopping Estrada, enquanto buscam autorização para seguir viagem. Como alternativa às restrições impostas, os manifestantes solicitaram que a Avenida Arthur Bernardes seja liberada para o tráfego dos veículos de maior porte.
O Impasse
A polêmica decisão foi motivada por um embate entre a Prefeitura e o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) em relação à Estrada dos Ceramistas. O prefeito Wladimir Garotinho alega que o DER-RJ descumpriu acordos previamente estabelecidos, o que teria resultado em um aumento do tráfego de veículos pesados pelas vias urbanas, contribuindo para a deterioração da infraestrutura da cidade. O DER-RJ, no entanto, refuta as acusações e reafirma sua disposição ao diálogo para solucionar o problema.
Impactos na População e na Economia
A decisão do prefeito não apenas afetou diretamente os caminhoneiros, mas também trouxe prejuízos consideráveis para a população local. Muitos moradores estão sendo prejudicados pela dificuldade de acesso e pelo aumento nos custos de transporte e abastecimento. Além disso, a economia local está sendo gravemente impactada, com comerciantes e empresas enfrentando dificuldades para receber mercadorias e escoar produtos.
Críticos apontam que a medida reflete uma falta de diálogo por parte do prefeito, que optou por jogar a responsabilidade integralmente para o governo do estado. Essa postura vem sendo vista como insuficiente para resolver os problemas estruturais, além de negligenciar as necessidades urgentes da população e do setor produtivo.
Repercussão
A decisão e as consequências do protesto lançaram luz sobre a fragilidade das relações institucionais e a falta de soluções práticas para questões que afetam diretamente a vida de trabalhadores e moradores. Caminhoneiros afirmam que a medida dificulta ainda mais o trabalho em um setor já pressionado por altos custos operacionais e longas jornadas.
Enquanto a situação permanece indefinida, a cidade segue lidando com os impactos do impasse. Caminhoneiros e lideranças locais cobram respostas imediatas e a criação de uma solução que equilibre a preservação das vias urbanas e a viabilidade do transporte rodoviário.
O blog Wisley Fernandes segue acompanhando os desdobramentos deste caso e trará atualizações conforme novos fatos sejam divulgados.
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