Promessas na Estrada, Ações Atoladas: O Custo do Descaso
Nas últimas semanas, o coro de reclamações dos produtores rurais, moradores e da comunidade em geral da Zona Rural do município aumentou. O descontentamento é especialmente alto na região serrana, como Arraial Novo, Cachoeirão, Santa Fé e a estrada que liga Rosal a Varre-Sai, que se tornaram verdadeiros exemplos do descaso. No blog do Frederico, as denúncias são diárias sobre o descaso nas estradas da região.
Uma consulta ao Portal da Transparência levantou uma curiosidade intrigante: a Secretaria de Agricultura — responsável pela manutenção das estradas — já empenhou R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) em combustível este ano. Parece que estamos financiando uma frota intermunicipal! Quem sabe a próxima parada seja Varre-Sai?
Enquanto isso, estamos entrando no quinto mês do ano e as estradas continuam intransitáveis. Curiosamente, quase R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) foram pagos em combustível, sem que as estradas reflitam qualquer tipo de manutenção significativa. Apenas em março, foram R$ 287.700,00 (duzentos e oitenta e sete mil e setecentos reais) destinados à MANUTENÇÃO DE FROTA (Peças e Consertos). A frota da secretaria estava sucateada? Ou será que está operando em outra dimensão?
A população quer respostas claras, mas, acima de tudo, espera ações. A produção agrícola precisa ser escoada, os filhos dos produtores precisam ir à escola, e os moradores têm o direito de transitar sem temer ficarem atolados ou presos em buracos. O que a comunidade serrana realmente espera é o básico: estradas transitáveis.
Por enquanto, a única coisa que parece estar em pleno funcionamento é a gastança. Fica a pergunta: quando a Agricultura vai esquecer números e, finalmente, cumprir sua obrigação com a população?












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